Facilitar o canal de comunicação entre funcionários e empresa, obtendo sugestões de melhorias no ambiente de trabalho daqueles que convivem e utilizam o lugar, maquinário e infraestrutura, começa a surtir efeitos práticos, ajudando a traçar uma nova etapa na área de segurança do trabalho. Dentro desse contexto, os “cipeiros”, como são conhecidos os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), desempenham um papel fundamental, tanto na propagação das ações desenvolvidas durante as reuniões, quanto na coleta de ideias e comentários dos colegas de trabalho.
“Os principais avanços da Cipa, nos últimos dois anos, foi tornar os funcionários mais participativos nas questões ligadas à segurança”, afirma o técnico em segurança do trabalho da Kärcher, Léo Roberto Scandiuzzi, que também é membro da comissão interna.
Quando assumiu o posto na empresa, em junho de 2008, a primeira medida foi iniciar um trabalho de estatística, que apurou 18 acidentes de trabalho até dezembro daquele ano —com três afastamentos quinzenais que implicaram em R$ 4,5 mil em gastos para a empresa. Durante o ano passado foram apenas cinco acidentes leves, o que corresponde a uma diminuição de 69% nas ocorrências.
Para o vice-presidente da Cipa, gestão 2009/2010, Carlos Botelho, o cipeiro é reconhecido como um colaborador que luta diariamente pela melhoria contínua do trabalho. Durante as reuniões, mensais, são discutidas e apontadas soluções para problemas, que são colocadas em prática. “Tanto é verdade, que os próprios colaboradores procuram os membros da comissão para que eles levem determinados assuntos às reuniões”, diz Botelho. (AAN)
Fonte: Gazeta de Ribeirão com informações do site http://zelloporvoce.blogspot.com/
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