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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pesquisa avalia risco de infecção urinária na função de operador de caixa.


Considera-se como infecção das vias urinárias a presença e multiplicação de micro-organismos na urina, com possível invasão e reação das estruturas tubulares ou parenquimatosas do aparelho urinário ou órgãos anexos.
A ITU (Infecção do Trato Urinário) é a infecção bacteriana mais comum no âmbito comunitário. É mais frequente na mulher, por causa da uretra mais curta e da maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra. No homem, o maior comprimento uretral, maior fluxo urinário e o fator antibacteriano prostático são protetores. O papel da circuncisão é controverso, mas a menor ligação de enterobactérias à mucosa do prepúcio pode exercer proteção contra ITU, a presença do prostatismo é que irá torná-lo mais suscetível. Nas mulheres, a roupa pode contribuir para o surgimento de cistite, como ocorre com a roupa íntima sintética e meia-calça, jeans apertados e ficar muito tempo com trajes de banho úmidos. A falta da ingesta de líquidos e o fato de "segurar" a urina também são um fator de predisposição.

Prevenção
A utilização dos conceitos de Ergonomia no projeto de postos de trabalho auxilia na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, pois esta atua para adequar o trabalho ao homem, de modo a garantir o máximo conforto, segurança e eficácia de ferramentas, máquinas e dispositivos utilizados pelo trabalhador. Este artigo visa a esclarecer sobre a prevenção da infecção urinária em operadores de caixa de supermercados de ambos os sexos e investigar se eles apresentam os sintomas. Outro objetivo é verificar se esta prevenção acarretará em diminuição do número de afastamentos por doenças ocupacionais, orientando os funcionários quanto aos seus direitos e deveres trabalhistas e conscientizando as empresas sobre os benefícios de manter seus funcionários saudáveis.

Qual a dificuldade encontrada em relação à falta de informação e prevenção de ITU em operadores de caixas de supermercados? O tema em questão surgiu por meio da leitura do relatório geral de observação do Instituto Observatório Social, em que sindicalistas de redes de supermercados deram destaque aos frequentes problemas de saúde nessa atividade. Eles citaram a ITU, julgando que o trabalho de prevenção não está sendo realizado de acordo com as necessidades.

Fonte: Revista Proteção

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