Nivaldo Barbosa (presidente do SINTEST-PB) representando a Paraíba em audiência com o presidente do senado Jose Sarney.
Ocorrem no Brasil atualmente mais de 400 mil acidentes de trabalho, com 3,5 mil mortes/ano, número crescente a cada ano.
Fortalecer uma política nacional para reduzir esses números é um dos objetivos da instituição do Conselho Nacional de Técnicos da Segurança do Trabalho pleiteada pela categoria. E projeto de lei do Executivo criando a entidade deve ser enviado em breve para o Congresso Nacional. Representantes da categoria, de todos os estados, vieram ao presidente do Senado, José Sarney, pedir atenção à causa. Também agradeceram a regulamentação da profissão assinada por Sarney, quando presidente da República, 25 anos atrás.
Segundo o secretário-geral da Federação Nacional dos Técnicos da Segurança do Trabalho, José Augusto da Silva Filho, o Conselho dará autonomia para a categoria e será um braço auxiliar do governo na fiscalização. Acrescentou que o Conselho também empreenderá a luta para transformar, em lei, a atual política nacional de segurança do trabalho e que apenas dá diretrizes. Essa é uma grande dificuldade, conforme José Augusto, uma vez que não existe um sistema de gestão de segurança do trabalho para as empresas no Brasil, com força legal: “Cada um faz o que quer, como quer, na hora que quer. E assim ocorre o desmando. Não há uma política das empresas, um comprometimento em defender vida e saúde de mulheres e homens trabalhadores”.
O presidente da confederação informa que o técnico é a maior categoria que pratica prevenção de acidentes do trabalho no Brasil, no universo de profissionais dedicados à área que inclui engenheiros de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho. São 200 mil técnicos atualmente e que vão a campo para executar a prevenção, enquanto cabe aos outros profissionais a ênfase ao planejamento, distinguiu. A construção civil e o transporte de carga são os setores responsáveis pelo maior número de mortes decorrentes de acidentes de trabalho, conforme José Augusto.
Fonte : Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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